Maduro corta acesso à água potável e restringe entrada de alimentos em embaixada sob custódia do Brasil

Seis opositores ao regime venezuelano estão asilados no imóvel, que está sob responsabilidade do Brasil

O regime do ditador Nicolás Maduro interrompeu o fornecimento de água potável e está limitando a entrada de alimentos na Embaixada da Argentina na Venezuela, atualmente sob custódia do Brasil. As informações foram divulgadas pela oposição.

Seis opositores de Maduro, que atuam com a líder política Maria Corina Machado, estão asilados na embaixada localizada em Caracas que desde setembro é cercado pelas forças de segurança venezuelanas.

O Brasil assumiu a responsabilidade da Embaixada da Argentina na Venezuela no fim de julho, quando Maduro expulsou representantes diplomáticos argentinos do país.

De acordo com as informações, a ditadura venezuelana também cortou o fornecimento de energia elétrica para o prédio. O candidato opositor nas eleições presidenciais, Edmundo González, afirmou que o governo está violando os direitos humanos.

“Essas ações não só violam os direitos fundamentais, como também acordos internacionais sobre proteção e refúgio diplomático. Exigimos respeito à humanidade e ao direito internacional”, afirmou.