Biden reduz penas de 2,5 mil presos por crimes ligados a drogas
Em ato de clemência, presidente dos Estados Unidos justifica que sentenças foram desproporcionais para crimes não violentos

De saída do comando da nação mais poderosa do planeta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, oficializou um ato de clemência para cerca de 2,5 mil condenados por crimes não violentos relacionados a drogas. A comutação das sentenças foi comunicada nesta sexta (17), sob a justificativa de que os americanos beneficiados pela medida cumpriam sentenças desproporcionalmente longas em relação às que receberiam sob a legislação, a política e a prática atuais.
Biden ressalta que, com a ação de clemência de hoje, ele se torna o presidente que emitiu mais perdões e comutações individuais da história da Presidência dos Estados Unidos. E enfatiza que seu ato fornece alívio para indivíduos que receberam sentenças longas, ao exemplificar distinções desacreditadas como entre crack e cocaína em pó que foram base para as condenações, bem como aprimoramentos de sentença desatualizados para crimes de drogas.
“Como o Congresso reconheceu por meio do Fair Sentencing Act e do First Step Act, é hora de igualarmos essas disparidades de sentença. Esta ação é um passo importante para corrigir erros históricos, corrigir disparidades de sentença e fornecer a indivíduos merecedores a oportunidade de retornar às suas famílias e comunidades, depois de passar muito tempo atrás das grades. Estou orgulhoso do meu histórico de clemência e continuarei a revisar comutações e perdões adicionais”, disse o presidente Biden.
O presidente democrata encerra seu mandato na próxima segunda-feira (20), com a posse de seu sucessor republicano Donald Trump.
Today, I’m commuting the sentences of nearly 2,500 people convicted of non-violent drug offenses.
This is an important step toward righting historic wrongs and providing deserving individuals the opportunity to return to their communities after far too much time behind bars. pic.twitter.com/q7mtuyWKl2
— President Biden (@POTUS) January 17, 2025