Caso Hotesur

Cristina Kirchner e filhos indiciados por lavagem de dinheiro e quadrilha

Ex-presidente argentina é acusada até de formação de quadrilha

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Cristina Kirchner anuncia que não será candidata nas próximas eleições argentinas (Foto: Reprodução)

O juiz Julián Ercolini indiciou nesta segunda-feira, 14, a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e seus filhos Máximo e Florencia Kirchner por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha na ação conhecida como “caso Hotesur”.

As autoridades argentinas investigam se a família da ex-presidente recebeu propina de empresários em troca de concessões para obras públicas disfarçados como pagamento de diárias em um hotel pertencente à família, a Hotesur.

O magistrado também processou Romina Mercado – sobrinha de Cristina – e o empresário construtor Lázaro Báez, já em prisão preventiva desde 2016 por outro caso, e ordenou contra todos eles embargos sobre quantias de até 800 milhões de pesos (US$ 32,02 milhões) para cada um.

Este é o quinto indiciamento judicial para a atual senadora no caso.

Em novembro de 2017, Cristina Kirchner prestou depoimento e negou todas as acusações. Ela afirmou ainda que a atividade da empresa familiar tinha sido plenamente legal; além de ter denunciado que sua situação judicial se devia a interesses do oficialismo.

Cristina Kirchner também foi indiciada – e com uma ordem de detenção que não foi efetivada por ter privilégios parlamentares – pelo suposto acobertamento dos iranianos suspeitos de cometer um atentado contra uma associação judaica de Buenos Aires que deixou 85 mortos em 1994.

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