Brasil sai na frente dos esforços de preservar meio ambiente, diz Salles
Ministro comemorou repercussão positiva do discurso de Bolsonaro na Cúpula do Clima
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, destacou nesta sexta-feira (23) a repercussão positiva do discurso do presidente Jair Bolsonaro na Cúpula do Clima, promovida nesta quinta-feira (22) pelo presidente norte-americano Joe Biden.
Em seu discurso, elogiado inclusive pelo governo dos Estados Unidos, Bolsonaro se comprometeu inclusive em dobrar os gastos e investimentos do governo nos esforços de preservação ambiental.
Para Salles, o Brasil nada deve às nações desenvolvidas sob o ponto de vista ambiental. Ao contrário de todas elas, o Brasil preserva suas florestas e também os rios que somam 12% de toda água doce do planeta. Ele acha inclusive que o Brasil mais uma vez saiu na frente nos esforços para preservar o meio ambiente.
O ministro cobrou ajuda de países, empresas e artistas no combate ao desmatamento ilegal da Amazônia. “Está na hora de sair do discurso para a prática”, disse ele em entrevista ao programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes. Para ele, o País “já fez muito e merece” esse apoio financeiro.
Segundo Salles, se houvesse uma injeção de recursos fora o que o orçamento já prevê, seria possível antecipar o cumprimento da meta de acabar com a prática até 2030.
Na sua avaliação, as críticas ao Brasil são injustas, já que os países ricos sempre causaram muito danos ao meio ambiente:
A expectativa do Brasil é receber US$1 bilhão em ajuda externa no curto prazo, segundo acordos internacionais vigentes.
Na Cúpula do Clima, além de acabar com o desmatamento ilegal até 2030, Bolsonaro manteve o compromisso de reduzir em 37% as emissões de gases do efeito estufa, e buscar a neutralidade climática até 2050. O presidente Joe Biden se comprometeu com redução de emissões de apenas 28%.
O ministro do Meio Ambiente foi entrevistado, no Jornal Gente da Rádio Bandeirantes, pelos jornalistas Thays Freitas, Pedro Campos e Cláudio Humberto.