Trégua

Ibovespa tem alta de 7% na manhã desta sexta; dólar cai a R$ 4,70

Na sessão anterior, Ibovespa despencou 14,78% e teve maior queda desde setembro de 1998

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O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, operava em forte alta nesta sexta-feira (13), após o tombo de mais de 14% da véspera, em dia de recuperação nas principais bolsas do mundo. O Ibovespa vive uma semana de fortes quedas, marcada pelo clima de pânico com a pandemia de coronavírus, além da guerra de preços do petróleo.

Às 11h38, o Ibovespa subia 6,05%, a 76.971 pontos. Mais cedo, chegou a disparar acima de 15%, batendo 83.758 pontos.

Com a disparada desta sexta, a perda acumulada no ano foi atenuada e estava em torno de 33%.

Entre as maiores altas, Vale subia 10% e Petrobras saltava 8%. Cia Hering liderava os ganhos, com avanço de mais de 11%.

O Banco Central voltou a fazer intervenções no mercado de câmbio nesta sexta. Com a ação, o dólar opera em queda nesta sexta-feira (13), após bater novo recorde na véspera, dia de fortes turbulências no mercado em todo o mundo. O alívio na cotação da moeda acompanha a melhora do humor dos mercados: na Europa, as principais bolsas sobem mais de 5%, enquanto os preços do petróleo também se recuperam.

Às 11h24, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,6924, em queda de 2%. Na mínima do dia até o momento, chegou a R$ 4,6445.

Foram realizadas duas operações pelo Banco Central pela manhã, com liquidação em 17 de março. A recompra dos dólares vendidos no leilão “A” será em 5 de maio, e o mercado terá de devolver ao BC os dólares da operação “B” em 2 de julho.

Os leilões desta sexta-feira contemplam dinheiro novo. É a primeira vez que o BC faz oferta líquida de moeda nessa modalidade desde 17 e 18 de dezembro do ano passado – quando, no total, foram vendidos ao mercado US$ 2,50 bilhões.

Na quinta-feira, o dólar fechou em alta de 1,41%, a R$ 4,7882, renovando recorde de fechamento nominal (sem considerar a inflação). Na abertura, chegou a saltar mais de 6% e bateu R$ 5,0277 pela primeira vez na história,atingindo, assim, uma nova máxima nominal intradia já registrada no país. Com o salto desta quinta, o avanço do dólar em relação ao real no ano chega a 19,41%.

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