Agronegócio

Cerrado Mineiro premia cafeicultores

Lotes serão comercializados para marcas de referência do segmento

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Brasília ? Única região brasileira com Denominação de Origem para o café, o Cerrado Mineiro vai premiar seis de seus pequenos produtores no dia 30 de outubro. Os nomes dos vencedores serão revelados nesta quinta-feira (30), no Center Convention, em Uberlândia, com a presença do chef Alex Atala. Ele é proprietário do D.O.M, considerado o quarto melhor restaurante do mundo, e vai conversar com os cafeicultores sobre a sua trajetória e a importância dos cafés de qualidade em seus restaurantes.

Dentre dezenas de amostras, as vinte melhores estão concorrendo nas categorias Natural e Cereja Descascado. Os grãos especiais passaram por análises sensoriais e físicas, realizada com uma comissão de especialistas e com a supervisão da Universidade Federal de Lavras (MG). Já as propriedades receberam auditores que certificaram as ações de sustentabilidade, relações justas de trabalho e a rastreabilidade do café.

Os produtores dos três melhores cafés das duas categorias receberão R$ 1,2 mil; R$ 1 mil e R$800, respectivamente, por cada uma das 20 sacas premiadas ? duas vezes mais que o preço médio de mercado. Esses grãos serão divididos em lotes, que já estão negociados com empresas do segmento especial, como Café 3 Corações, Café do Centro, Lucca Cafés Especiais, Suplicy, William & Sons Coffee Company.

O II Prêmio da Região do Cerrado Mineiro é uma promoção da Federação dos Cafeicultores do Cerrado em parceria com o Sebrae e patrocínio de Crediminas, Carmomaq, Banco Indusval, 3 Corações e Syngenta.

O Cerrado Mineiro

Com 4,5 mil pequenos produtores, espalhados em 55 municípios, o Cerrado Mineiro se tornou referência em produção de cafés de qualidade, graças ao intenso trabalho dos cafeicultores e de instituições como o Sebrae, que atua na região desde 2005. ?Trabalhamos para melhorar a gestão, o ambiente a competitividade dos pequenos cafeicultores. Um prêmio como esse reconhece o esforço desses produtores e reforça a qualidade já garantida pela Indicação Geográfica. Hoje, o consumidor está atendo às questões de origem daquilo que compra e valoriza os diferenciais que cada produto apresenta?, afirma o gerente de Agronegócios da instituição, Enio Queijada de Souza.

O processo de obtenção do selo de Denominação de Origem contou com o trabalho do Sebrae, que atuou no reposicionamento da marca e nos levantamentos necessários para a comprovação do caráter único do café da região.

Os finalistas da categoria natural são: Armando HirotakuTomizawa; Eduardo Pinheiro Campos; Fausto do Espirito Santo Velloso; Juliana TytkoArmelin; Osmar Pereira Nunes; Maria Betânia Almeida; Rodrigo Aparecido Martins; Ronaldo Gonçalves De Brito; Virginia Helena Crivelenti Ferrero dos Santos e Wagner Crivelenti Ferrero.

Os finalistas da categoria Cereja Descascado são: Ac Café S/A; Eduardo Pinheiro Campos; Eduardo Pinheiro Campos; João Batista Montanari; Lazaro Ribeiro de Oliveira; Matheus Grossi; Nivaldo Souza Ribeiro; Orlando Massatashi Nakao; Tomas Eliodoro e Zabulon Afonso Dos Santos.

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