Pnad Contínua

Desemprego sobe a 14,2% e atinge 14,3 milhões de brasileiros, diz IBGE

Já o número de pessoas ocupadas aumentou 2% no trimestre encerrado em janeiro e chegou a 86 milhões

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O desemprego no Brasil chegou a 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, e atingiu 14,3 milhões de brasileiros. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 31. Trata-se da maior taxa já registrada para o período desde o início da pesquisa. O número de pessoas desempregadas também atingiu o patamar recorde.

Até então, o maior contingente de brasileiros desocupados da série histórica, iniciada em 2012, tinha sido o registrado no trimestre encerrado em março de 2017 (14,1 milhões).

O índice é três pontos percentuais maior na comparação com o mesmo trimestre de 2020 (novembro de 2019, dezembro de 2019 e janeiro de 2020), totalizando 2,4 milhões de pessoas a mais na busca por trabalho.

Já o número de pessoas ocupadas aumentou 2% no trimestre encerrado em janeiro e chegou a 86 milhões. São 1,7 milhão de pessoas a mais no mercado de trabalho em relação ao trimestre anterior. Com isso, o nível de ocupação se manteve estável em 48,7%.

O crescimento da população ocupada foi mais sutil do que no levantamento realizado entre setembro de 2020 e novembro de 2020, quando a taxa estava em 4,8%.

A população subutilizada é de 32,4 milhões de pessoas no Brasil, aumento de 22,7% na comparação com o mesmo período em 2020, o que representa mais 6 milhões de pessoas subutilizadas.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado ficou em 29,8 milhões de brasileiros, enquanto o contingente de pessoas sem carteira assinada no setor privado, cerca de 9,8 milhões, subiu 3,6%.

Trabalhadores autônomos, que representam 23,5 milhões de brasileiros, teve elevação de 4,7% frente ao trimestre anterior e a taxa de informalidade chegou a 39,7% da população ocupada, representando 34,1 milhões de trabalhadores informais.

Entre novembro e janeiro, o rendimento médio real dos trabalhadores foi de 2.521 reais e de 2.597 reais entre agosto e outubro apontou o IBGE.

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