Bolsonaro define nesta sexta como o Renda Brasil será financiado, diz Marinho

Presidente quer um benefício médio de R$300, acima dos R$190 do Bolsa Família

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Ministro Rogério Marinho. Foto: José Cruz/Agência Brasil.
Senador e ex-ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional. Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

O presidente Jair Bolsonaro vai decidir nesta sexta-feira (28) como o programa social Renda Brasil será financiado, segundo confirmou nesta quarta-feira (26) o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, durante entrevista à Rádio Bandeirantes, no Jornal Gente.

O presidente quer um benefício médio de R$300, acima dos atuais R$190 pagos no Bolsa Família. Para financiar o novo programa, uma das alternativas seria reformular programas considerados ineficientes, como o abono salarial, entre outros.

Outra alternativa defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, seria cortar deduções de saúde e educação do Imposto de Renda.

De acordo com Rogério Marinho, a percepção política de Bolsonaro será decisiva. O “Renda Brasil” vai substituir o Bolsa Família, e a ideia do governo é que não apenas o valor seja maior.

Um programa social desse tipo é necessário, mas o ministro diz que a preocupação primária é com o emprego.

Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Rogério Marinho lançou ontem o novo programa habitacional do governo.

O “Casa Verde e Amarela” mantém a base do “Minha Casa, Minha Vida”, mas com juros mais baixos no Norte e Nordeste e revogando a regra que proibia a renegociação de adquirentes com prestações em atraso. Atualmente, segundo o ministro, 40% dos compradores de casas populares estão inadimplentes. 

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