Volkswagen confirma retorno do SUV médio Tiguan Allspace
O utilitário médio de sete lugares chega ao país ainda neste ano para tentar fazer frente a uma categoria dominada pelo Jeep Commander
Em 2009, a Volkswagen apresentou o segundo SUV da história da marca, o Tiguan. O modelo, um utilitário médio, logo foi importado para o Brasil, vindo do México. Nove anos depois, a marca lançou a segunda geração do modelo, que ganhou o sobrenome “Allspace”. Após um hiato nas vendas, a VW confirma o retorno do alemão por aqui.
O utilitário, que é de sete lugares, retornará para fazer frente a modelos de peso, como o Jeep Commander, o líder disparado entre os veículos com esta quantidade de assentos, Toyota SW4 (que é um SUV grande, mas “briga” por atenção deste mesmo público) e Caoa Chery Tiggo 8.
Segundo a Volkswagen, desde que desembarcou por aqui, o Tiguan comercializou 60 mil unidades e, para a linha 2024, chegará aqui com novo design e itens exclusivos no segmento.
“O Tiguan sempre foi sinônimo de conforto, segurança e dirigibilidade quando falamos de estar em família ou amigos a bordo de um VW. Retomar a comercialização do modelo no Brasil reforça nossa conexão com os apaixonados pela marca e pelo modelo, além de escalar a ofensiva SUVW, oferecendo a linha de utilitários mais completa do mercado”, ressalta Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil.
Com ele, a VW passará a contar com cinco SUVs, de tamanho diferentes, no Brasil, tendo Nivus e T-Cross entre os compactos, sendo o primeiro de estilo coupé, e Taos, ID.4 e o próprio Tiguan entre os médios, sendo a novidade como um modelo de sete lugares e o segundo um elétrico. Falta a VW confirmar o retorno do Touareg, para a família ficar mais completa.
Apesar de ser um dos mais antigos entre os SUVs no Brasil, principalmente entre os médios, o Tiguan foi o primeiro a contar com motorização 100% turbo, tendo as primeiras versões o propulsor EA888 2.0, o mesmo do Golf GTI. Depois ele recebeu a caixa de força menor, a 1.4 TSI.
Com a segunda geração, ele manteve as duas opções, tendo o potente 2.0 na opção topo de linha R-Line e as demais configurações com o 1.4. Resta saber como a marca agirá com o retorno do SUV, que ainda não teve nenhuma outra informação divulgada.