Produção brasileira de veículos fecha primeiro semestre em ligeira alta

Assim como os emplacamentos, a produção brasileira de veículos fechou o primeiro semestre em alta. As marcas instaladas no Brasil superaram o 1.1 milhão de unidades fabricadas nos seis primeiros meses do ano por aqui, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). 

Até junho, foram exatamente 1.137.881 veículos produzidos no Brasil, o que representa uma ligeira alta de 0,5% em relação aos seis primeiros meses do ano passado (1.131.968). De acordo com a Anfavea, o crescimento tímido se dá pelo alto volume de importações. 

Mas a associação parece esquecer de citar outros motivos, muito mais sérios, do porquê de algumas fábricas brasileiras paralisaram suas atividades ao longo do ano até agora, desde a movimentos grevistas por parte de colaboradores, a por conta da tragédia que ainda assola o Rio Grande do Sul, ou por decisão estratégia de algumas fabricantes.

Com o retorno às atividades de algumas plantas em julho, os números do último mês são bem melhores em relação ao anterior, com alta de 26,6% (211.035 contra 166.732). Na comparação com o mesmo período de 2023, houve um crescimento de 11,6% (189.182).

Entre os veículos leves, o primeiro semestre fechou em leve queda, de 1,5% (1.058.822 contra 1.075.256). Em junho foram produzidas 196.160 unidades, alta de 28,4% em relação a maio (152.829) e de 8,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado (180.204).

Apesar de um início de ano em queda, caminhões e ônibus fecharam o primeiro semestre no azul, com 79.059 unidades produzidas nos seis primeiros meses, crescimento de 39,4% em relação a 2023 (56.712). Junho também teve números positivos, alta de 6,9% para maio (14.875 contra 13.903) e de 65,68% perante o mesmo mês do ano passado (8.978).

As exportações apresentaram os primeiros números positivos do ano, na relação de junho (28.957) para maio (26.760), alta de 8,2%, mas queda de 20,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado (20,9%). Com isso, o acumulado do ano segue em queda livre, com redução de 28,3% (165.299 contra 230.452).