No Dia Internacional da Mulher, não podemos esquecer que somos todos iguais no trânsito
Confira produções especiais feitas pela FCA e pela Mercedes-Benz em homenagem a elas
“Mulher no volante, perigo constante! Já escutei isso muitas vezes”, conta a técnica em enfermagem Helena Cristina dos Santos Bastos, 63 anos. “Já ouvi de um passageiro que o volante que eu estava conduzindo era errado. O correto seria uma tampa de panela”, relata Viviane Andrea de Carpini, 40 anos, motoristas de aplicativo em Belo Horizonte.
Por essa e outras a Fiat Chrysler Automóveis (FCA) promove o filme “Mulheres na Direção”. A marca aproveita a data do Dia Internacional da Mulher e o mês de março, que simboliza a luta pela equidade de gênero, para contar no vídeo a história de três mulheres, a paixão delas por dirigir e como reagem às atitudes machistas, quando estão atrás do volante.
“Eu amo dirigir e sei que eu sou competente no que eu faço”, diz a motorista de teste da FCA, Mariana Ribeiro, 31 anos, reforçando que não há nenhuma diferença biológica que torna os homens mais aptos a dirigir do que as mulheres. Em casa, Mariana faz questão de desconstruir os preconceitos ensinando o filho de 12 ans. “Acredito que a geração dele será diferente”.
A Mercedes-Benz também aposta em um vídeo para mostrar a força feminina no trânsito. Segundo a marca, o filme foi inspirado em todas as mulheres que não se limitam aos obstáculos que são impostos e ressalta a evolução feminina em que a mulher toma o volante de suas próprias vidas.
Neste sentido, o vídeo recorre a uma linha do tempo que mostra a relação da mulher com o automóvel desde a sua infância até a fase adulta, onde tem o inteiro domínio de suas tomadas de decisão.
Segundo o último levantamento do Detran SP, 40% das 24 milhões de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) registradas no estado de São Paulo pertencem a mulheres. Números mais recentes também revelam que as mulheres oferecem maior segurança ao dirigir.
Dia das Mulheres, Mariana Magalhães Ribeiro é motorista de teste FCA.
No Brasil, apenas 15% das indenizações pagas a motoristas por acidentes de trânsito foram destinadas a mulheres, de acordo com dados divulgados pela Seguradora Líder, responsável por administrar o seguro obrigatório no país, o Dpvat.
“O trânsito é um ambiente coletivo e devemos garantir igualdade de tratamento a todas as pessoas. O número de mulheres em funções que eram consideradas tipicamente masculinas, como motoristas, está crescendo, mas elas ainda ouvem piadas e comentários preconceituosos. Não há espaço para isso na sociedade”, afirma o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da FCA para a América Latina, Fernão Silveira.