Mercedes-Benz apresenta novo chassi de ônibus urbano, o O 500 R 1830
O modelo, para até 100 passageiros, inaugura um novo segmento, o Super Padron de 14 metros 4x2
A Mercedes-Benz inaugura um novo segmento de ônibus, o Super Padron de 14 metros 4×2, com o novíssimo O 500 R 1830. O modelo é maior da categoria 4×2 urbano do mercado brasileiro e leva a mesma quantidade de passageiros dos 6×2 de 15 metros, 100 passageiros.
A marca, segundo ela, está atenta às demandas dos clientes e às tendências de mercado, e o novo Super Padron O 500 R 1830 4×2 atende essas especificações e é especialmente indicado para sistemas de transporte coletivo urbano que utilizam linhas segregadas, corredores e faixas exclusivas.
“Desenvolvemos um chassi O 500 com 19.600kg de PBT, o maior da categoria, com potência de 310 cavalos do motor OM 926 LA e o elevado padrão de conforto e segurança da consagrada linha O 500 de motores traseiros, além de caixa automática com retarder integrado e auxílio de partida em rampa”, aponta Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.
De acordo com o executivo, a Mercedes já vinha trabalhando no desenvolvimento de um chassi de ônibus urbano que se posicionasse entre o O 500 M 4×2 para carrocerias de até 13,2 metros e o articulado O 500 MA 6×2 de 18 metros, a fim de ampliar a mais completa linha de ônibus do país.
“No entanto, a queda no volume de passageiros do transporte coletivo, causada pela pandemia, nos levou a antecipar o lançamento do Super Padron. Dessa forma, podemos atender à necessidade das empresas de ônibus por um modelo que possa operar de acordo com a demanda atual de passageiros, tanto nos momentos de pico, quanto de entrepico, visando otimizar seus custos operacionais, graças a flexibilização do chassi 4×2”.
A versão de chassi 4×2 da Mercedes tem a vantagem de não precisar de manutenção do 2º eixo direcional, condição necessária nas versões 6×2. Além disso, por apresentar somente dois eixos, há um menor arraste dos pneus traseiros ou dianteiros (conforme a versão do 6×2), o que também se traduz em menor custo de manutenção, contribuindo para a redução do consumo de combustível.
O Super Padron sai de fábrica com piso alto, podendo receber carrocerias de até cinco portas: três à direita com degraus para acesso pela calçada e duas à esquerda para acesso pelos corredores de ônibus centrais. Com isso, atende plenamente à altura de plataformas de embarque de 920mm, com acessibilidade aos passageiros, incluindo os cadeirantes.
Os clientes podem escolher entre três versões de layout do novo O 500 R 1830. A de maior comprimento da carroceria, com 14 metros, pode ser configurada para até 95 passageiros (64 em pé, 30 sentados e 1 cadeirante), ou 90 passageiros (60 em pé, 29 sentados e 1 cadeirante), além do motorista. As duas opções são indicadas para linhas mais longas, em que as pessoas ficam mais tempo sentadas.
Uma outra versão de carroceria de 13,6 metros tem capacidade para até 100 passageiros (76 em pé, 23 sentados e 1 cadeirante), além do motorista. A maior lotação é indicada para linhas com maior frequência de embarque e desembarque. As propostas de layout são flexíveis para os operadores e as empresas de ônibus, que podem elaborar diversas combinações internas para melhor atender o transporte da sua cidade.
Outro diferencial do Super Padron é o câmbio automático ZF Ecolife AP1200 de série, com retarder integrado e auxílio de partida em rampa. Sem falar nos quesitos já conhecidos da O 500, como suspensão pneumática, com duas bolsões de ar na dianteira e quatro na traseira, freios a disco, EBS e o exclusivo freio-motor auxiliar Top Brake
Para promover mais acessibilidade no embarque e desembarque de passageiros, o Super Padron sai de fábrica com sistema de ajoelhamento da suspensão. Além disso, a posição do motor na traseira aumenta a área de balanço dianteiro do ônibus e produz menos ruído, o que facilita o acesso e também proporciona maior conforto para os motoristas.
O novo modelo de ônibus possui também o EIS, sistema de desligamento automático do motor. Se o ônibus está parado, porém com motor ligado, câmbio no ponto morto e freio de mão acionado, em uma situação que perdure por um longo período, por exemplo, quatro minutos, sem que o motorista acelere o veículo ou acione o freio de serviço, o sistema entra em ação e automaticamente desliga o motor.
Esta é uma situação bastante comum em garagens, terminais urbanos e pontos de parada. Nessas circunstâncias, o EIS entra em ação, proporcionando economia no consumo de combustível, além de reduzir as emissões de poluentes e de ruídos.