Honda ‘conserta’ erros do WR-V na linha 2021, mas ‘esquece’ de um: o preço
O modelo chega renovado com maior lista de equipamentos e, para variar, valor exagerado
Em 2017, a Honda apresentou mais um SUV no Brasil, o WR-V. O modelo chegava em um mercado até então pouco explorado, o dos utilitários supercompactos. Em duas versões, ele surgiu com uma lista de equipamentos bem regrada e, como de costume, caro demais. Agora, a marca “conserta” partes desses erros na linha 2021, com exceção do valor.
O WR-V chega em outubro às lojas da marca com visual levemente renovado, uma nova versão de entrada, a LX, lista de equipamentos aprimorada, o ultrapassado conjunto mecânico com motor 1.5 aspirado e o surreal preço de R$ 83.400 a R$ 94.700.
A partir da EX, o conjunto óptico é em LED.
Para a linha 2021, o WR-V teve o design levemente redesenhado. Na dianteira, o SUV conta com uma nova grade com desenho horizontal e área cromada mais estreita. Na traseira, o para-choque ganhou novo desenho e está um pouco maior. O friso superior da placa, antes cromado, agora segue a cor da carroceria e as rodas contam com novo acabamento escurecido.
No interior, as mudanças são ainda mais pontuais. Os bancos contam com novo desenho nas versões em tecido e costura em preto nos com couro. O volante ganha um friso e o painel tem apliques em black piano com detalhes cromados.
O interior praticamente não foi alterado.
O WR-V, como outros modelos da marca, conta com o sistema de bancos Magic Seat — presente no SUV desde o lançamento. Ele permite diversas configurações de assentos e a acomodação de objetos grandes.
Um dos pontos que a Honda consertou no WR-V é a adoção de itens de segurança. O SUV supercompacto finalmente ganha controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e alerta de frenagem emergencial. Além deles, sensor crepuscular, faróis com regulagem de altura do facho e luz de circulação diurna em LED são de série.
O sistema de bancos Magic Seat dá uma funcionalidade maior ao veículo.
A LX, nova versão de entrada por salgados R$ 83.400, vem com básicos ar-condicionado, vidros, travas e ajustes dos retrovisores elétricos, sistema de áudio com conexão bluetooth (não é uma central multimídia) e câmera de ré.
A intermediária, a EX por absurdos R$ 90.300, ganha central multimídia com tela de sete polegadas, ar-condicionado digital e automático, volante revestido em couro e com paddle shift, piloto automático, sensor de estacionamento traseiro (sim, finalmente a Honda vai usar o sistema e câmera de ré ao mesmo tempo), airbags laterais e conjunto óptico em LED.
O motor 1.5 não foi alterado.
A topo de linha continua a EXL e seus insanos R$ 94.700. Ela recebe bancos em couro, navegador GPS integrado, retrovisores externos rebatíveis eletricamente e interno eletrocrômico, sensor de estacionamento dianteiro e airbags de cortina.
Outra coisa que não foi modifica é o conjunto mecânico. Todas as versões contam com a mesma caixa de força, o ultrapassado 1.5 flex de 116/115 cavalos e 15,3/15,2kgfm de torque. A transmissão é a monótona automática do tipo CVT e a direção é elétrica.
