Coronavírus

Ford e Caoa Chery se juntam a Mercedes-Benz e paralisam produção no Brasil

Assim como a alemã, a americana e a sino-brasileira irão parar a partir da semana que vem

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Ford e Caoa Chery paralisarão a produção por causa do Covid-19.

Após a Mercedes-Benz anunciar que irá paralisar a produção em todas as plantas da marca no Brasil por causa da pandemia gerada pelo coronavírus, a Ford e a Caoa Chery adotam as mesmas medidas. Como a alemã, a americana e a sino-brasileira irão parar a partir da semana que vem. 

A Ford irá suspender temporariamente a produção nas fábricas de Camaçari (BA), Taubaté (SP) e na unidade da Troller em Horizonte (CE). A medida atinge também a planta de Pacheco, na Argentina. As paralisações começam no dia 23/03 no Brasil e no dia 25/03 no país hermano. A retomada das atividades estão previstas para os dias 13 e 6 de abril.

“A maior prioridade da Ford é sempre a segurança e o bem-estar de nossos funcionários e parceiros. Essa ação adicional ajudará a reduzir o risco de disseminação do Covid-19, ao mesmo tempo em que potencializa a saúde dos nossos negócios durante esse período desafiador para toda a economia”, afirma Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.

A Caoa Chery também iniciará a paralisação no próximo dia 23. Mas a parada começará de forma gradual até sexta-feira (27/03), quando todas as atividades da unidade de Jacareí (SP) serão interrompidas. 

Segundo a sino-brasileira, as medidas têm validade de duas semanas, mas podem ser alteradas dependendo da evolução da situação. A empresa afirma que irá orientar os colaboradores para seguirem rigorosamente o isolamento social, conforme indicação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

Em nota, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirmou que, em função do agravamento da crise gerada pelo COVID-19, todas as empresas associadas estão analisando e se preparando para tomar ações de paralisação das fábricas no Brasil. 

A Anfavea afirma que o foco é a segurança e a saúde dos familiares e funcionários das marcas associadas e que as paralisações estão sendo discutidas caso a caso com os sindicatos de cada região fabril.

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