Emplacamentos de veículos seguem em alta no Brasil
Enquanto o mercado geral se aproxima de 4.5 milhões de unidades emplacadas, o de veículos leves acaba de superar os 2.2 milhões
Este ano tem se mostrado excelente para o mercado automotivo brasileiro, com números semelhantes, alguns até superiores, aos vistos em 2019, antes da crise gerada por conta da pandemia de Covid-19. Os emplacamentos seguem melhores a cada dia, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Novembro apresentou um fato curioso, todos os segmentos fecharam no vermelho em relação a outubro. Só que isso não foi por conta de baixas nas vendas, pelo contrário, mas por causa da quantidade de dias úteis, foram 19 contra 23 e quatro dias fazem diferença para a soma total. De resto, todos os indicadores estão no azul, inclusive os que mais importam.
Como o acumulado do ano, que no mercado geral emplacou 4.315.803 unidades, uma alta de 16,4% em comparação com o mesmo período de 2023, quando 3.707.838 veículos foram comercializados. Em novembro, foram 419.589 emplacamentos, contra 452.815 de outubro, queda de 7,34%, mas a média diária ficou em 22.083 contra 20.582. Para o mesmo mês do ano passado, houve uma alta de 16,18% (361.160).
Entre os veículos leves, foram 2.241.098, alta de 15,36% em relação ao mesmo período do ano passado (1.942.731). No último mês, 241.191 veículos foram comercializados, queda de 3,48% para outubro (249.886) e alta de 19,62% (201.632) para novembro de 2023.
Seguindo o mesmo ritmo dos demais, Caminhões e Ônibus emplacaram 136.019 unidades de janeiro a novembro, alta de 16,58% em relação ao mesmo período de 2023 (116.678). Em novembro, foram 12.311 unidades emplacadas, queda de 18,15% para outubro (15.041) e alta de 12,39% para o mesmo mês do ano passado (10.954).
As motocicletas fecharam os 11 primeiros meses com 1.723.971 emplacamentos, alta de 19% em relação ao mesmo período de 2023 (1.448.770). Em novembro, foram 147.018 unidades emplacadas, queda de 11,82% em relação a outubro (166.721) e alta de 12,68% quando comparado com o mesmo mês de 2023 (130.471).
“Temos o melhor acumulado para o período janeiro-novembro desde 2014 (4.583 milhões de unidades naquele período) e caminhamos para um crescimento projetado de quase 17%, com altas importantes em quase todos os segmentos”, afirma Andreta Jr., presidente da Fenabrave.