Em março de 1985 a Fiat apresentava um novo veículo no Brasil, o Prêmio
Produzido até 1994, o sedã do Uno vendeu quase 180 mil unidades no país
Há 35 anos a Fiat apresentava um novo veículo no Brasil. Com o slogan “Estamos vivendo um novo tempo e você merece um Prêmio”, a marca lançou a versão sedã do Uno, o Prêmio.
O modelo substituiu o Oggi (versão sedã do 147) que foi aposentado no mesmo ano. O Prêmio foi descontinuado em 1994, o que deixou um hiato na história da marca entre os sedãs compactos. Seu substituto, o Siena, só “nasceu” três anos depois, em 1997.
Produzido durante quase 10 anos, o Prêmio foi inovador e impressionou o mercado nacional há época. O modelo chegou às lojas brasileiras em março de 1985 com um item inédito e que atualmente é bastante comum.
O Prêmio foi o primeiro carro nacional a contar com computador de bordo, o display no painel de instrumentos apresentava médias de consumo e velocidade além da autonomia do veículo.
Outra novidade, essa para a marca, foi o motor 1.5 Sevel. O sedã inaugurou o propulsor na linha da italiana no Brasil. A caixa de força gerava 71,4 cavalos e 12,3kgfm de torque e, segundo a montadora, contava com um desempenho igual ao do Uno Sx, mesmo sendo 13kg mais pesado.
Outro ponto inovador do modelo era a opção de carroceria em duas ou quatro portas, segundo a Fiat, um excelente argumento de vendas já que, na época, a maioria dos concorrentes oferecia apenas sedãs compactos com duas portas.
Além disso, como um bom três volumes, ele impressionava pela suspensão macia, grande espaço interno, conforto e qualidade do acabamento. Um dos destaques era o porta-malas com capacidade de 440 litros, há época, o maior da categoria no país.
Desenvolvido no Brasil, o Prêmio logo atravessou fronteiras e foi comercializado em países da América Latina e Europa com o nome Duna. O sedã chegou a ser um dos veículos mais vendidos na Itália. Por aqui, o sucesso foi transformado em números. Em 10 anos de produção, a Fiat comercializou quase 180 mil unidades do Prêmio.