Com ‘ameaça’ da BYD, Volvo melhora autonomia elétrica dos SUVs híbridos
Tanto o XC60, quanto o XC90 passam por atualização no sistema híbrido T8, com maior potência e autonomia
Atualmente, a Volvo figura em segundo lugar entre as montadoras premium que mais vendem no Brasil, atrás apenas da BMW. A marca sueca, que vende apenas modelos eletrificados no país, precisa se preparar para uma ofensiva completamente nova, da BYD.
A chinesa chegou há pouco tempo no Brasil e foca em uma investida agressiva, tanto no número de concessionárias (prevê a abertura de 45 pontos até o fim do ano), quanto nos modelos apresentados. Até o momento a marca lançou um SUV de sete lugares e um sedã grande, ambos 100% elétricos, com o utilitário na mesma faixa de preço do XC90 híbrido.
Para “se defender” desse “ataque” que a chinesa se organiza para fazer, a sueca aposta em uma forte atualização do sistema híbrido T8 dos principais nomes da marca, o XC60 e o XC90. Os dos SUVs ganham potência e maior autonomia elétrica. Por aqui, o utilitário médio varia de R$ 399.950 a 466.950 e o SUV grande de R$ 509.950 a 563.950.
O motor elétrico do sistema T8 dos utilitários ganhou 65% de potência, chegando em 145 cavalos e 31,5kgfm de torque. A capacidade da bateria aumentou 62%, para 18.8kWh. Combinado com o propulsor elétrico, agora, os SUVs geram 462 cavalos e impressionantes 72,2kgfm de torque. Isso reflete diretamente na autonomia elétrica, que passa a ser de cerca de 78 quilômetros no XC60 (+73%) e de 71 quilômetros no XC90 (+61%).
Segundo a marca, esse ganho em potência, torque, capacidade de armazenamento e autonomia se deve às novas tecnologias de construção das baterias, que passam a ter três camadas de células, resultando em uma capacidade maior de armazenamento, mas preservando o mesmo espaço físico.
Além disso, o XC60 vem com o “One Pedal Drive”, comum de modelos elétricos e inédito em um veículo híbrido, que proporciona uma experiência de condução mais intuitiva. Com ele, o motorista usa somente o pedal do acelerador para acelerar e frear o carro. Basta pressionar para acelerar e tirar o pé para frear.