Quase centenária

Chevrolet chega a marca de 17 milhões de veículos produzidos no Brasil

A empresa investirá R$ 10 bilhões em desenvolvimento e produção de veículos inéditos no país

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Chevrolet chega a marca de 17 milhões de veículos produzidos no Brasil. Fotos: GM

Em 2025 a Chevrolet completará 100 anos de Brasil. A marca, que monta veículos aqui desde setembro de 1925, alcança a marca de 17 milhões de veículos produzidos no país. Atualmente, a montadora conta com três fábricas de automóveis em São Caetano do Sul (SP), São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS).

“Este é um marco importante e mostra o tamanho do compromisso que a GM tem com o Brasil. E este comprometimento é retribuído pelos brasileiros. Temos o Onix como o carro mais vendido há seis anos e liderança de mercado em geral há cinco. Nas vendas de varejo, que refletem a preferência do consumidor, somos líderes desde 2013. Nossas pesquisas indicam que a marca Chevrolet nunca esteve tão bem posicionada como agora”, aponta Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul.

Operários na antiga linha de montagem da unidade de São Caetano do Sul.

De 1925 para cá, o mundo mudou e a GM se transformou inúmeras vezes, desenvolvendo novas tecnologias, tanto automotivas, quanto fabris. As mais recentes novidades foram fruto do ciclo de investimentos de R$ 13 bilhões entre 2014 e 2019. 

Elas contam com o Wi-Fi embarcado, uma nova família de veículos e novos itens de segurança e conectividade. Além da completa reforma da fábrica de automóveis mais antiga em operação no Brasil, em São Caetano do Sul, que hoje produz o novo Tracker, Spin, Joy, Joy Plus e Montana.

Complexo da GM em São Caetano é o mais antigo em atividade do país.

As fábricas de Gravataí (RS) e Joinville (SC) também foram atualizadas e ampliadas para fabricar a nova geração do Onix e Onix Plus e motores três cilindros turbo e aspirado, respectivamente.

Realidade virtual, rebocadores autônomos, produção altamente automatizada, pintura sem utilização de água, robôs que são atualizados remotamente. Tudo isso faz parte do dia a dia do operador de produção da GM com o advento da Indústria 4.0.

Com os últimos investimentos, a marca passou a produzir o Tracker por aqui.

Não à toa, o Brasil se manteve pelo segundo ano consecutivo como o segundo maior mercado da marca Chevrolet no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2020 foram mais de 338 mil carros emplacados por aqui. 

Segundo a marca, para continuar dando ao consumidor brasileiro o que ele quer, a empresa está pronta para retomar o novo ciclo de investimentos. Um aporte de R$ 10 bilhões será destinado às fábricas de automóveis do estado de São Paulo e prevê o desenvolvimento e produção de veículos inéditos, além da ampliação da oferta de equipamentos, entre eles os exclusivos OnStar e o Wi-Fi nativo.

Linha de montagem da General Motors do Brasil no ABC dos anos 1950

Em 26 de janeiro de 1925, a General Motors do Brasil foi registrada com capital inicial equivalente a cerca de R$ 1,4 milhão. Quase 100 anos depois e mais de R$ 31 bilhões em aportes equivalentes a valores atuais depois, a GM anuncia a retomada do mais novo plano de investimentos no Brasil.

Desde que a primeira linha de montagem da GM é instalada no Brasil, ainda na fábrica do Ipiranga, na capital paulista, passaram-se sete meses para a produção das primeiras 25 mil unidades.

Fábrica de São Caetano do Sul já produziu até geladeiras.

Hoje, na fábrica da Chevrolet mais eficiente do mundo, em Gravataí (RS), onde produz o líder e vice-líder de vendas do Brasil, Onix e Onix Plus, respectivamente, são necessários menos de 22 dias para produzir 25 mil unidades.

No Brasil, a GM já produziu caminhões, ônibus, carrocerias, peças e até geladeiras da marca Frigidaire. Ao iniciar sua produção de carros de passeio, em 1968, com o lendário Opala, a GM se focou neste segmento e pelas suas linhas de produção já passaram mais de 35 modelos diferentes. Hoje, a fábrica de São Caetano do Sul produz cinco veículos na mesma linha de montagem.

As linhas de montagem da marca passaram pela transformação da Indústria 4.0.

No início da produção da marca no Brasil, a única fábrica tinha uma capacidade produtiva estimada de 43 mil unidades por ano. Em 2021, com três fábricas de automóveis instaladas e altamente eficientes, esta capacidade está em cerca de 740 mil unidades/ano.

A capacidade fabril da marca no Brasil está em 750 unidades/ano.

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