Demissão é só o começo

Procuradores demitidos terão rebordosa também na área penal

Procuradores demitidos por improbidade na AGU ainda serão julgados

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Jose Weber Holanda e Jefferson Carus Guedes

A demissão dos procuradores federais José Weber Holanda, Glauco Alves Moreira e Jefferson Carús Guedes, da Advocacia-Geral da União (AGU), por improbidade administrativa e por valerem-se do cargo para obter proveito pessoal ou “em detrimento da dignidade da função pública”, encerra a questão administrativamente, mas o trio ainda enfrentará a rebordosa na área criminal. Eles foram alvos da operação Porto Seguro, da Polícia Federal, por venderem pareceres técnicos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. escalão

José Weber Holanda foi o nº 2 da Advocacia Geral da União e Moreira era procurador-geral da Agência de Transportes Aquaviários (Antaq).

Os procuradores teriam recebido vantagens para liberar a construção de terminal portuário de interesse do ex-senador Gilberto Miranda.

As intermináveis contestações judiciais fizeram o processo durar cinco anos, enquanto o trio recebia salários mesmo afastado das funções.

Na AGU, o sentimento entre os servidores é de alívio com o fim de um caso que envergonhou os advogados públicos brasileiros.

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