Série de equívocos

Desleixo do Datafolha leva a impugnação de pesquisa eleitoral em SP

Juiz eleitoral impediu a publicação de pesquisas que sequer tinha assinatura de um estatístico responsável

acessibilidade:

O Datafolha teve uma de suas pesquisas sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo impugnada pelo juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas devido a violações de resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), bem como da Lei das Eleições (9.504/1997).

A imagem dos institutos de pesquisa já não é das melhores, mas piorou com a impugnação do levantamento do Datafolha, que seria divulgado nesta quarta (11).

O que mais impressionou pessoas do ramo foram os motivos considerados pelo magistrado.

Além da ausência de ponderação quanto ao nível econômico dos entrevistados e fusão irregular dos estratos quanto ao grau de escolaridade, a não inclusão de cenários de disputa de segundo turno sem a presença do atual prefeito Bruno Covas (PSDB) foi considerada “tendenciosa”.

A cereja do bolo que atestou o desleixo foi a não inclusão de assinatura ou certificação digital do estatístico responsável pelo levantamento.

A pesquisa, encomendada pela Globo Participações ao Datafolha, teve a divulgação do resultado proibida sob pena de aplicação de multa diárias de R$ 1 mil. Questionado sobre os equívocos que levaram à impugnação da pesquisa, o Datafolha não retornou os contatos até o fechamento desta matéria. O Datafolha informou durante a tarde que vai recorrer da decisão e que a pesquisa impugnada é semelhante a todas as outras que tem realizado.

Reportar Erro