Reunião no Planalto

Carlos Decotelli pede, e Bolsonaro aceita, demissão do Ministério da Educação

Em reunião rápida, Decotelli apresentou carta, prontamente aceita pelo presidente da República

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Decotelli alega "pobreza" para pedir auxílio judicial em ação contra a FGV. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil.

O ministro da Educação, Carlos Decotelli, pediu demissão durante reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto na tarde desta terça (30). Em um encontro rápido, o ministro apresentou carta de demissão, prontamente aceita por Bolsonaro.

Logo depois da nomeação, Decotelli se viu envolvido em uma enorme polêmica acerca das informações colocadas seu currículo.

Ele teve desmentidas pelas próprias instituições de ensino várias graduações como o doutorado na Universidade de Rosário, na Argentina, o pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha, além da atuação como professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Futuro do MEC

Diante da vaga aberta, houve alvoroço entre as diferentes alas do governo. A ala familiar defendem indicação da secretária de Educação Básica do MEC, Ilona Becskeházy, mas, segundo fontes importantes, ela disputa a vaga com uma espécie de lista tríplice apresentada pela ala militar e com apoio do ministro Paulo Guedes (Economia).

A lista tríplice militar é encabeçada pelo pró-reitor da FGV, Antonio Freitas, mas conta ainda com Antonio Flávio Testa e Marcos Vinícius Rodrigues, que atuaram no governo de transição.

Becskeházy é doutora pela PUC-RJ e USP, e Antonio Freitas tem pós-doutorados pelas universidades da Carolina do Norte e Michigan, EUA. Os títulos de ambos são devidamente comprovados.

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