fase 2 de testes

Vacina de Oxford se mostra mais eficiente em idosos e jovens adultos

Além de apresentar efeito imunizante semelhante nos grupos etários, idosos têm apresentado menos reações adversas

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Cidade de São Paulo vacina nesta terça-feira pessoas com 44 e 45 anos. Foto: Governo de São Paulo/Divulgação

Segundo informado pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca, o imunizante desenvolvido pela parceria das duas entidades vem apresentando melhores resultados em adultos mais jovens e em idosos. A vacina apresentou “uma forte resposta imune” durante a segunda fase de testes realizados no Reino Unido.

Os resultados preliminares serão divulgados, segundo a Oxford, em revista científica nas próximas semanas, mas a informação foi cedida ao jornal Financial Times. No Brasil, a vacina segue na terceira fase de testagens, a última para que seja liberada para a população.

O laboratório AstraZeneca acredita que a capacidade de gerar imunidade nos variados grupos etários é o resultado mais esperado. “É encorajador ver que as respostas de imunogenicidade foram semelhantes entre adultos mais velhos e mais jovens e que a reatogenicidade (reações adversas) foi menor em adultos mais velhos, nos quais a gravidade da Covid-19 é maior”, afirmou um porta-voz da entidade.

Apesar dos resultados positivos obtidos nas fases sequenciais dos testes em laboratório, a Organização Mundial da Saúde acredita que só será possível estabelecer um calendário mundial de vacinação em 2022. No próximo ano, a demanda será prioritária a grupos de risco, sobretudo, profissionais da saúde, que somam cerca de 110 milhões de pessoas.

Em seguida, receberiam a imunização pessoas acima dos 65 anos e portadores de doenças crônicas, este grupo corresponde a mais de 2 bilhões de doses. Estima-se que a vacinação ocorrerá com a aplicação de duas doses. Somente em 2022, que os laboratórios poderão fornecer o efetivo necessário de cerca de 5,4 bilhões de doses de vacinas.

 

 

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