Nova variante

BioNTech, Moderna e Johnson começam a trabalhar em vacina para combater ômicrom

Nova variante do coronavírus carrega um risco global muito alto de surtos, alertou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Representação mostra diferenças nas mutações entre as variantes delta e ômicron do novo coronavírus. Foto: Divulgação/Hospital Bambino Gesù, de Roma

As farmacêuticas BioNTech, Moderna e Johnson&Johnson anunciaram nesta segunda-feira, 29, que já estão trabalhando em vacinas para combater a ômicron, a nova variante do coronavírus detectada na África do Sul.

A variante ômicron carrega um risco global muito alto de surtos, alertou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme mais países relataram casos, o que levou ao fechamento de fronteiras.

A OMS ainda alertou que, em decorrência das 50 mutações presentes na variante, há a possibilidade de um novo surto de Covid-19, que pode gerar “consequências graves” para os locais atingidos pela nova onda.

Apesar da preocupação, ainda não há evidências suficientes sobre o nível de contágio da Ômicron, o risco de reinfecção e a possibilidade de escape da proteção gerada pelas vacinas. Também não se sabe qual a gravidade da doença causada por essa variante.

Atualmente a África do Sul tem 14,2 milhões de pessoas com o esquema vacinal completo. O número equivale a 24% dos 59 milhões de habitantes do país.

Segundo especialistas, a transmissão da variante é superior ao de outras, inclusive as já famosas, como a delta, mas, ao mesmo tempo, os dados se referem exclusivamente à África do Sul, onde é baixo o percentual de pessoas vacinadas.

Por isso, não é possível dizer ainda que o mesmo vai se repetir em países com outras taxas de vacinação e de pessoas que já tiveram a Covid-19.

A BioNTech disse, na sexta-feira, 26, que espera mais dados de laboratório nas próximas duas semanas para ajudar a determinar se há necessidade de uma vacina específica para a ômicron.

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