Ritmo de festa

Em dia de ‘crise’ e coronavírus, Congresso vazio dá motivos para críticas

Salão verde foi tomado por turistas de bermuda e chinelo e deputados não tinham o que fazer

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Salão verde foi tomado por turistas de bermuda e chinelos, sem deputados por perto para justificar seu alto custo - Fotos: João Carlos da Silva/Diário do Poder.

Em um dia cheio de problemas graves, como a confirmação do primeiro caso de coronavírus no País, e da tentativa de caracterizar um suposto “ataque” de Bolsonaro ao Congresso, os deputados – a começar pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia – gazetearam o trabalho. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também não deu as caras. Ele e Maia costumam chamar de “ataque à democracia” qualquer crítica à agenda malandra, desde 2016, com a semana de dois dias de trabalho. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Somente dois deputados apareceram para trabalhar na quarta-feira de cinzas: Marcel Van Hattem (Novo-RS) e general Peternelli (PSL-SP).

Como os parlamentares, a maioria dos servidores do Congresso não foi vista trabalhando. Foram contaminados pela malandragem da chefia.

Van Hattem (esq.) na Câmara, nesta quarta-feira de cinzas.

As dependências da Câmara estavam tomadas, mas não de deputados ou de servidores: eram turistas usando bermudas e chinelos.

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