Sucessão de Alcolumbre

União ao PT afasta eventual apoio do governo a Rodrigo Pacheco no Senado

Ao buscar apoio do PT, Pacheco reforça cartaz de “aliado inconfiável”, do tipo que cede à pressão da oposição

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Ao buscar apoio do PT, Pacheco reforça reputação de “aliado inconfiável”, do tipo que joga para plateia e cede à pressão da oposição. Foto: Marcos Oliveira/Senado

O apoio do PT a Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para presidir o Senado ligou o alerta no governo e afasta a possibilidade de apoio do presidente Jair Bolsonaro.

O atual ocupante do cargo, Davi Alcolumbre, pressiona o Palácio do Planalto a acionar a máquina administrativa para viabilizar a candidatura de Pacheco, mas ninguém espera ver Bolsonaro no mesmo barco do PT.

Até porque são cada vez mais inquietantes os sinais de que o senador mineiro pretende ser a “versão senatorial” de Rodrigo Maia. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Ao buscar apoio do PT, Rodrigo Pacheco reforça a reputação de “aliado inconfiável”, do tipo que joga para plateia e cede à pressão da oposição.

Michel Temer tirou Rodrigo Maia do baixo clero e o elegeu presidente da Câmara. Quando tentaram cassar Temer, o “aliado” Maia se absteve.

Rodrigo Pacheco era do MDB de Temer e presidia a CCJ da Câmara, e escolheu um relator que fez o que pôde para cassar o ex-presidente.

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