Só uma sorte lotérica pode livrar Bolsonaro do coronavírus
Assessores infectados são muito próximos de Bolsonaro como se fossem da família

Se der negativo o terceiro exame de coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro deveria jogar na loteria. Ganharia na certa. Ele foi aos Estados Unidos há exatas três semanas, sábado (7), em visita de trabalho, e retornou com 23 pessoas infectadas em algum momento. Quase todas convivem com Bolsonaro no dia-a-dia, muito chegados, inclusive o chefe da sua ajudância de ordem, tão próximo quanto um membro da família. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Além do ajudante de ordens, major Cid, o teste positivo do general Augusto Heleno (GSI) mostra a proximidade do vírus ao presidente.
Os oito dias entre o caso de Fábio Wajngarten (Secom) e os desta sexta (20) podem indicar contágios da comitiva em dias e origens diferentes.
Durante coletiva, ele ironizou a cobrança de uma “prova” de que não está infectado: “Eu sei que vocês me amam, estão preocupados comigo”.