Rodoviários

Plano de saúde e ‘sobra’ para sindicato tornam mais cara tarifa de ônibus no DF

Plano de saúde de cada um dos 11.500 rodoviários custa R$260, mas sindicato cobra R$277 das empresas

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Empresas de ônibus do DF bancam plano de saúde para seus empregados, cujo valor mensal é transferido ao sindicato dos rodoviários.

A empresa Hapvida cobra R$260,12 de cada um dos 11.500 planos de saúde, segundo documentos em poder da coluna, mas o sindicato exige R$277,29 das empresas de ônibus.

A manobra garante “sobra” de R$200 mil mensais e R$2,4 milhões anuais ao sindicato.

Esses custos e a sobra esperta impactam na tarifa paga pelos usuários e o governo do DF. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Secretário de Mobilidade do DF, Valter Casimiro, diz que não sabia da diferença e que o governo pode até descontá-la dos subsídios pagos às empresas.

A suspeita é que a esperteza de cobrar a mais das empresas restaurou a receita do imposto sindical, que foi extinto na reforma trabalhista.

Apesar da cobrança a mais, a entidade agora exige das empresas 10% de aumento na verba para o plano de saúde já “superfaturado”.

O Diário do Poder tentou ouvir o sindicato, mas não obteve sem êxito. Um diretor, José Américo, passou o contato da “pessoa responsável”, que não atendeu as ligações

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