Relação promíscua

Relações entre a ANP e distribuidoras clamam por devassa da PF e do MPF

Relações entre distribuidoras e ANP precisam ser investigadas

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O grupo abrange blocos em terra, água rasa, profunda e ultraprofunda

As relações das distribuidoras com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) clamam por investigação policial nacionalizada, como indica a operação Margem Controlada, da Polícia Civil do Paraná, nesta terça (31). A estatal BR Distribuidora, Ipiranga e Raízen/Shell, que controlam 70% do mercado nacional de combustíveis, são acusadas de práticas criminosas contra a livre concorrência. Graças aos favores da ANP, em prejuízo de quem produz e de quem vende combustíveis nos postos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

As distribuidoras obrigam os postos bandeirados a comprar só os seus produtos. E impõem preços finais e até a margem de lucro dos postos.

A prática de fidelizar postos à força é amparada pelos artigos 14 e 25 da Resolução nº 42 da ANP, de maio de 2013, plena era Dilma.

Os 24 mil postos bandeirados (56% do total) são forçados pela ANP a comprarem combustíveis apenas da respectiva distribuidora.

Também é uma resolução da ANP que obriga os produtores de etanol a vender o combustível só às distribuidoras, tornando-o bem mais caro.

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