Vai levar décadas

Reforma administrativa é modesta, trata apenas do futuro, mas já é alguma coisa

Alheia à necessidade urgente de equilibrar receitas e despesas, texto não mexe em privilégios e regalias atuais

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Rodrigo Maia Maia recebeu do ministro Jorge Oliveira para levar o projeto de reforma administrativa - Foto: Najara Araújo/Câmara.

Cercada de grande expectativa, a reforma administrativa proposta pelo governo federal é considerada modesta e alheia à necessidade urgente de equilibrar despesas.

Não mexe em privilégios e regalias.

Assim, o Brasil, que gasta 13,7% do PIB com pagamento de pessoal, vai continuar assim até que todos os atuais servidores públicos deixem de receber inclusive os penduricalhos pornográficos pagos pelo sofrido contribuinte. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Como o setor público não deu qualquer contribuição durante a pandemia, o Brasil deve gastar muito mais em 2021 para bancar seus marajás.

Um dos destaques do projeto é a previsão de transferir para a reserva os militares que ocupem cargos civis de confiança por mais de dois anos.

A reforma também prevê uma limitação, por lei, do número de ministérios e órgãos diretamente subordinados à Presidência da República.

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