Porteiro, só ateu
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No primeiro dia de trabalho como prefeito do Recife, nos anos 1960, Augusto Lucena reuniu a assessoria. Tinha pressa. Mas a reunião era interrompida a todo instante por pessoas que queriam cumprimentar o novo prefeito. Ele pediu à secretária que mandasse o porteiro informar que ele não se encontrava. Momentos depois, ela voltou para dizer que não seria possível:
– O porteiro é protestante e disse que não pode mentir…
Segundo relatam jornalistas da época, Lucena não contou conversa:
– Então a senhora me arranje um porteiro ateu!
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