O boêmio e o advogado

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Quando era um jovem advogado e deixou Minas para viver no Rio, José Aparecido de Oliveira ficou amigo do genial jornalista e boêmio carioca Antônio Maria. Até dividiram um apartamento, mas pouco se encontravam: quando Aparecido chegava do trabalho, Antônio Maria já havia saído para a noite boêmia. Um dia, ao levantar-se pela manhã, ele encontrou um bilhete de Antônio Maria que guardou durante anos: “Se eu estiver dormindo, deixe, mas se eu estiver morto, por favor, me acorde.”

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