Loucura como herança

acessibilidade:

Grande contador de “causos”, o escritor e ex-ministro Ronaldo Costa Couto escreveu as orelhas do livro de Vera Brant, “JK: O reencontro com Brasília” (Record, Rio, 2002, 94 pp.). Após lembrar que Brant em Minas não fica doido, piora, Costa Couto contou que certa vez, em 1973, Juscelino Kubitscheck foi conhecer o apartamento da amiga, em Brasília, e se deparou com um belo carrilhão na sala. “Herança do seu avô português, Vera?” perguntou o ex-presidente. Ela respondeu na bucha: “Não. Da minha família, só herdei a loucura. O resto eu mesma comprei.”

Reportar Erro