Entidades do pau oco

acessibilidade:

O procurador Marcelo Pastana viveu experiência inusitada, ao mobilizar a Polícia Federal na apreensão de dinheiro para compra de votos em Macapá (AP), na véspera de eleição. O santuário da grana era um terreiro que funcionava numa casa vistosa. Os pais-de-santo tentaram impedir a busca, alegando proibição das “entidades”, enquanto lá dentro queimavam as cédulas. Mas Pastana ainda apreendeu sacos de dinheiro no telhado. Todos em cana, uma “entidade” exigiu cachaça, mas o procurador negou, lembrando a “lei seca” – era véspera da eleição. Um homem “incorporando” mulher xingou Pastana – que, na dúvida sobre a quem autuar por desacato, preferiu ignorar a agressão. E cair na gargalhada, certamente.

Reportar Erro