Por telefone não dá

Pesquisa eleitoral por telefone deixa o político sempre com pé-atrás

Ao declinar seu candidato, eleitor teve resposta ignorada

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Foto: Antônio Cruz/ABr

Antiga regra não escrita de campanha política recomenda não levar a sério as pesquisas eleitorais por telefone. É como se o contato pessoal com o entrevistado assegurasse a confiança ao levantamento. Marcel Leal, jornalista de Ilhéus (BA), constatou isso. Ligaram para ele do celular (11) 95142-3909 em que uma mulher se disse pesquisadora de intenção de voto para presidente. Perguntou a cidade, idade e Marcel revelou sua escolha. A entrevistadora demonstrou estar desapontada. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

“Ela titubeou, desconversou e desligou”, conta Marcel, para quem foi caso clássico “de resposta que não ‘casa’ com o interesse do cliente”.

Antes de desligar abruptamente a ligação da coluna, a pesquisadora disse atuar no “Instituto Ideia”, de São Paulo, como o DDD indica.

A Ideia Big Data admite fazer pesquisas por telefone, mas estranha a atitude da entrevistadora, que também citou o nome de chefe: Ana.

Segundo a empresa, não houve pesquisa eleitoral em Ilhéus e os levantamentos por telefone são feitos usando “Unidade de Resposta Automática (URA)”, uma gravação.

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