Presente de grego

Mário Frias fatura Secretaria e Regina Duarte ganha Cinemateca quebrada

Atriz se esquivou de armadilhas e traições, mas aprendeu que política e Brasília não são para principiantes

acessibilidade:
Atriz se esquivou de várias armadilhas e traições, mas aprendeu que política e Brasília não são para principiantes

A atriz Regina Duarte descobriu amargamente que política e Brasília não são para principiantes. Após meses driblando armadilhas, cascas de banana e traições, ela desistiu quando viu o presidente Jair Bolsonaro achar graça no oferecido ator Mário Frias, que se confessou interessado em assumir a Secretaria de Cultura. Ninguém merece tanto bullying. Ela sai com a consolação de uma sinecura como dirigente da quebradíssima Cinemateca Brasileira, mantida pelo governo federal em São Paulo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A sinecura de Regina Duarte não é lá essas coisas: R$10,3 mil mensais, um quinto do salário que tinha Globo até assumir a Secretaria de Cultura.

O orçamento anual de R$12 milhões da Cinemateca é gasto em salários, água e energia. Não sobra para preservação do acervo, cafezinho, nada.

A gestão da Cinemateca foi terceirizada para uma Associação Roquette Pinto (Acerp), sucessora da extinta Fundação do mesmo nome.

O ator Mário Frias, que se ofereceu para assumir a Secretaria de Cultura, quer visitar a repartição nesta quinta (21). Vai encontrar o maior climão.

Reportar Erro