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Maia não mexe em truques que enchem os bolsos dos deputados

Um grande exemplo são os "auxílios-mudança" de cerca de R$ 34 mil no início e no fim do mandato, mesmo para os reeleitos

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Resolução-TSE 22.610/2007 é clara e desfiliação sem justa causa libera o partido para pedir a decretação da perda do mandato eletivo. Foto: Luís Macedo/Câmara

Nisto a reforma de Rodrigo Maia não mexe: eleito, todo deputado federal tem “auxílio mudança”, no valor de um salário de quase R$34 mil, para se mudar para Brasília. No fim do mandato, recebe outro “auxílio” do mesmo valor para voltar ao Estado. Se for reeleito, recebe mais um para retornar a Brasília, ainda que não tenha saído do lugar. Este é um dos muitos truques, que Maia manteve, para “forrar” os bolsos parlamentares. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O “cotão parlamentar”, que paga qualquer despesa de deputado ou senador, custa em média R$45 mil por mês. Nisto Maia não mexe.

A “verba de gabinete” de cada deputado soma R$112 mil ao mês para contratar até 25 assessores. Mais outro privilégio “imexível”.

Deputados têm direito a apartamento funcional. Quem não quer imóvel, ganha auxílio-moradia de R$4,2 mil/mês. Nisto Maia também não mexe.

No Senado, não há limite de valor para senadores gastarem com aspones. Izalci Lucas (PSDB-DF) chegou a abrigar 85 em seu gabinete.

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