Muita cara de pau

Desembargadores investigados querem presidir o Tribunal de Justiça da Bahia

Dois dos desembargadores afastados por venda de sentenças são candidatos a presidir o TJBA

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Os desembargadores Maria da Graça Pimentel Leal e José Olegário Monção Caldas manobram para adiar a eleição desta quarta (4) destinada a substituir o atual presidente, também afastado do cargo.

Afastados do Tribunal de Justiça da Bahia no escândalo de venda de sentenças, investigado na Operação Faroeste, os desembargadores Maria da Graça Pimentel Leal e José Olegário Monção Caldas manobram para adiar a eleição desta quarta (4) para substituir o atual presidente, também afastado. Ambos são candidatos. Os envolvidos na maracutaia, incluindo a ex-presidente do TJBA Maria do Socorro Santiago, agora presa, acham que tudo vai dar acabar em acarajé. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Frase célebre do ex-governador Otavio Mangabeiras definiria bem a candidatura da dupla: “Pense num absurdo, na Bahia há precedente”.

Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina que a eleição ocorra em até 60 dias antes da posse dos novos dirigentes.

O fim dos 60 dias coincide com 4 de fevereiro de 2020, primeiro dia útil do mês, data regimental de posse da nova diretoria.

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