Final infeliz

Briga entre ministros só vai acabar com a demissão de um deles

Paulo Guedes e Rogério Marinho vêm trocando críticas cada vez mais pesadas por meio da imprensa

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Corrente de Guedes dá prioridade às reformas sem amarras e grupo de Marinho topa reformar desde que não prejudique política e eleitoralmente. Foto: Edu Andrade/Min da Economia

A briga que não cessa entre os ministros Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) só deve acabar com a queda de um deles.

Nesta quinta (29), Guedes fez nova referência agressiva contra Marinho, de maneira velada, ao afirmar que a Febraban, a federação dos bancos, “financia o ministro gastador”.

Guedes é o ministro mais forte, mas o político potiguar “segura a onda” porque conta com o apoio do Congresso e a simpatia do presidente Jair Bolsonaro. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Marinho faz gestos de apaziguamento, mas isso não tem reduzido as diferenças. Guedes parece determinado a forçar sua saída.

A briga começou quando Marinho era secretário de Previdência. Ele se demitiu em fevereiro, mas Bolsonaro o segurou com o cargo de ministro.

Os líderes do governo têm atuado para acabar o conflito entre os dois ministros, mas a simples referência a Marinho deixa Guedes irritado.

Bolsonaro vive a expectativa que ambos recolham as armas. Ele espera um esforço maior do ministro da Economia em nome da governabilidade.

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