Ministério dividido

Bastidores: Bolsonaro não prometeu dividir a pasta da Justiça e Segurança

Militares não defenderam o atual modelo, nem tentaram enfraquecer Sérgio Moro

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Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Foto: Marcelo Camargo
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro Foto: Marcelo Camargo

No caso do desmembramento do Ministério da Justiça e Segurança Pública, um detalhe importante: os generais não defenderam o atual modelo. Mas, tanto quanto os secretários de Segurança que estiveram com Bolsonaro, eles admiram Sérgio Moro e não tentavam enfraquecê-lo. Acham só que o melhor para o País seria retomar o Ministério da Segurança Pública criado por Michel Temer, cuja transferência maciça de dinheiro aos Estados derrubou os indicadores de criminalidade. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Enfraquecer Moro não era objetivo dos secretários, alheiros à política. Eles queriam a volta do ministério da Segurança (e dos seus recursos).

Para chegar a Bolsonaro, os secretários contaram com o ministro Jorge Oliveira, secretário-geral da Presidência, oficial da reserva da PM.

Bolsonaro recebeu os secretários por sua ligação à área. Apenas disse que pensaria no assunto. Não lhes prometeu desmembrar o ministério.

Enquanto Bolsonaro recebia os secretários, o governador do DF, Ibaneis Rocha, acusava Moro de não entender de segurança pública.

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