Antiga lorota

Aneel usa pandemia e até alta do dólar para ajudar ‘parceiras’ elétricas

Como no caso dos combustíveis, ninguém aposta na queda das tarifas com a queda do dólar

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Sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília.

A crise se agrava, mas a agência “reguladora” de energia elétrica Aneel continua agindo como parceira de empresas e distribuidoras, em vez de regular em benefício do consumidor que a sustenta. Após a demagogia de proibir o corte de luz de famílias de baixa renda, por falta de pagamento na pandemia, liberou aumento na conta para “compensar as perdas”. Como outras agências, usou a antiga lorota: “a alta no dólar”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Como acontece com os combustíveis, a Aneel deve fazer vista grossa e quando a pandemia passar e o dólar cair, não haverá redução na tarifa.

Além de autorizar os aumentos, a Aneel sinaliza com empréstimo de até R$16 bilhões para dar “alívio” às distribuidoras pela queda na demanda.

Entre 2002 e 2009, governo Lula, distribuidoras cobraram R$7 bilhões a mais do que deveriam dos consumidores e ficou tudo por isso mesmo.

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