Saúde Pública

Vigilantes da Saúde cruzam os braços por falta de salários

Categoria afirma que pagamentos são feitos com atraso

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Os 2,7 mil vigilantes que atuam nas unidades de saúde do Distrito Federal resolveram entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira (10). Motivo é a falta de pagamento dos salários, que deveriam ter entrado na conta dos servidores no último quinto dia útil.

O presidente do Sindicato dos vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), Gilmar Rodrigues de Azevedo afirmou que a paralisação não tem data prevista para acabar, “assim que recebermos os salário, voltamos ao trabalho”. Azevedo ressaltou que na maioria dos hospitais, nas alas de maternidade e psiquiatria, foram mantidos dois vigilantes, para evitar riscos, como rapto de crianças, por exemplo.

A média salarial dos vigilantes que trabalham nos hospitais, postos de saúde, Upas, vigilância sanitária e inspeção de saúde é de R$ 2,5 mil. Segundo a categoria, os pagamentos são feitos com atraso nos últimos seis meses.

O sindicalista informou ao Diário do Poder que as empresas alegam não ter dinheiro para honrar com os pagamentos devido a dívidas com a secretaria de Saúde do DF. A empresa Confederal alega que tem R$ 18 milhões para receber do GDF, a Ipanema disse que a secretaria de Saúde lhe deve R$ 50 milhões. 

A secretaria de Saúde informa que já foi realizado o empenho e o pagamento às empresas de segurança será feito até o fim de semana.

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