Justiça

Vigão tem bens penhorados para saldar dívida de R$ 29 milhões

Justiça garante penhora de bens de ex-deputado federal

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A Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou, na Justiça, a penhora de diversos bens das empresas do ex-deputado federal Wigberto Tartuce, o Vigão. Os bens estavam em nome de “laranjas”. Vigao responde a 19 ações de execução na Justiça Federal e deve cerca de R$ 29 milhões.

O político havia sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por desvios de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) quando ocupou a Secretaria do Trabalho, no Distrito Federal, entre 1999 e 2000.

A Procuradoria-Regional da União na 1ª Região (PRU1) demonstrou que, apesar de ser notoriamente rico, não havia bens em nome do ex-deputado. Os advogados da União apontaram que, nas eleições de 2006, quando Vigão tentava a reeleição para o cargo de distrital, ele havia declarado patrimônio superior a R$ 33 milhões. Dentre os bens havia grande quantidade de imóveis, veículos, aplicações financeiras e ações, além de R$ 2,8 milhões em espécie.

A procuradoria da AGU comprovou que o ex-deputado utilizava parentes e empresas do Grupo Econômico Familiar TARTUCE para ocultar seu patrimônio pessoal.

A 18ª Vara Federal do DF acolheu os argumentos da AGU e entendeu que as manobras caracterizam fraude à execução, já que não restou patrimônio para ressarcir os cofres públicos.

Entre os bens penhorados estão a Rádio Atividade FM, Sigma Radiodifusão (Jovem Pan Brasília), Engecopa e a mansão que o ex-deputado mora, avaliada em R$ 5,4 milhões.

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