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Vacinados com Coronavac de lotes suspensos não registram problemas, garante SP

As doses passaram por 'rigoroso controle', afirma o governador

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O governador de São Paulo, João Doria. Foto: Reprodução/Youtube

O governo de São Paulo afirmou nesta quarta-feira, 8, que não foi registrada nenhuma intercorrência com as doses da Coronavac presentes nos lotes suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O governo paulista, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, monitora a situação dos imunizantes desde o último sábado, 4.

A agência interditou 25 lotes, o correspondente à 12 milhões de doses, que foram envasados em uma fabrica chinesa não inspecionada no âmbito da autorização de uso emergencial. Antes da interdição, porém, algumas doses dos lotes foram aplicadas no Estado de São Paulo, no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Pernambuco.

O governador João Doria (PSDB) afirmou que todas as unidades passaram por um rigoroso controle com certificação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade (INCQ), órgão vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela avaliação da qualidade de todos os imunizantes distribuídos no Brasil. As vacinas foram validadas pelo Governo Federal e, portanto, tiveram a qualidade garantida para a utilização na população, ressalta o governo de São Paulo.

“É uma mensagem tranquilizadora às pessoas que, como eu, tomaram a vacina do Butantan. A qualidade da vacina Coronavac é incontestável, a própria Anvisa já se pronunciou neste sentido. Aguardamos a liberação deste novo lote de vacinas para a aplicação na população”, disse Doria.

Cidadãos que receberam as doses devem ser observados por 30 dias, como medida preventiva de segurança.

Do total de 4 milhões de doses distribuídas dos lotes bloqueados pela Anvisa, a Secretaria de Saúde identificou 224.737 doses que não estão aplicadas e/ou registradas no sistema de informação oficial para registro de doses (VaciVida). Estes imunizantes, apesar de terem sua qualidade garantida pelo INCQS e pelo controle de qualidade do Instituto Butantan, devem ser reservados e armazenados pelas equipes municipais, mantendo em quarentena na temperatura de +2 °C a +8 °C conforme orientação da Anvisa e até a liberação pelo órgão federal.

A Secretaria de Estado da Saúde também orientou os municípios quanto ao monitoramento por 30 dias de todas as pessoas que tomaram as doses, sendo que todo e qualquer evento adverso deve ser registrado no VaciVida.

“Temos confiança quanto à qualidade, segurança e eficácia da Coronavac. O imunizante passou por rigoroso controle de qualidade e todas as doses distribuídas para a rede de saúde passaram por testes de avaliação e foram certificadas para o uso”, destaca Regiane de Paula, coordenadora do Plano Estadual de Imunização.

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