Alerta

Naime tem mesmas doenças que Clezão, alertam advogados

Nova petição anexou laudo médico para detalhar situação do militar

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Coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações Especiais da PMDF. (Foto: JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO)

O Diário do Poder teve acesso a mais um dos pedidos elaborados pela defesa do coronel Jorge Naime pela revogação da prisão do militar. Os advogados esclarecem a ausência de indícios que imputem prática criminosa ao coronel e destacam sua situação de saúde.

O documento recorda que a fase de inquérito policial foi finalizada ainda no dia 15 de junho de 2023, “não havendo sequer a possibilidade do requerente interferir na produção probatória”.

E completa: “há um claro agravamento da condição médica psíquica e mental do requerente, que vem sofrendo ainda mais complicações com a manutenção do injusto acautelamento, que já ultrapassa 09 (nove) meses, haja vista que acometido pelas mesmas enfermidades que o Senhor Cleriston Pereira da Cunha, falecido no estabelecimento prisional do Distrito Federal, dia 20 de novembro de 2023, o que intensificou a deterioração de seu quadro clínico”.

Os advogados esclarecem que Naime está impedido de continuar tratamentos iniciados antes da prisão e transcrevem o laudo feito após o episódio do desmaio do coronel na cela onde cumpre a detenção.

– Paciente com quadro de queda da própria altura após se levantar da cama para ir ao banheiro. Relata que a visão escureceu e em seguida caiu. Teve perda da consciência, momentânea, recuperação completa da consciência em poucos instantes. Nega abalos mioclônicos, amnésia, contratura da língua, liberação esfincteriana e outros achados característicos de crise convulsiva. Foi encontrado na cena por colega que relata que paciente se encontrava bastante hipocorado e sudoreico. Apresentava hipotensão na primeira avaliação. 

A defesa reforça: “todas essas condições de saúde foram duramente impulsionadas após a prisão do SR. JORGE EDUARDO NAIME. Há mais de 09 (nove) meses, o Requerente se encontra acautelado, sozinho, longe da sua família e do seu emprego. Ademais, tem que conviver com ilegítimas críticas e indevidas acusações sobre o trabalho prestado, mesmo atuando em estrita legalidade nesses mais de 30 (trinta) anos de serviço público, maculando a sua honrosa história e reputação”.

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