Futuro ministro das Relações Exteriores arma retaliação contra colegas
Após ser chanceler de Dilma, ele ganhou de Temer a missão do Brasil na ONU, em Nova York
Após contar a lorota de que pretende “desideologizar a política externa”, o futuro chanceler Mauro Vieira decidiu promover retaliações das quais não foi alvo, quando deixou o mesmo cargo no governo Dilma Rousseff (PT).
Agora, a ordem é perseguir “diplomatas bolsonaristas”. Ele ganhou a chefia da representação do Brasil na ONU, em Nova York, com direito a apartamento de US$50 mil mensais pagos pelo Itamaraty, e ainda costumava falar mal de Michel Temer, o presidente que o nomeou. A informação é da Coluna Claudio Humberto, do Diário do Poder.
O primeiro alvo da retaliação do futuro ministro de Relações Exteriores será o embaixador em Washington, Nestor Foster. Será afastado.
Vieira ganhou de Bolsonaro a embaixada em Zagreb, mas não define o futuro do colega Carlos França, atual chanceler e diplomata elogiado.
Os ex-chanceleres Antonio Patriota foi para Roma (depois para o Cairo) e Luiz Figueiredo para Doha, ambos presenteados por Jair Bolsonaro.