Drácon

Tribunal decide não afastar distritais que viraram réus

Acusados de corrupção continuarão exercendo suas funções

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Distritais acusados na Operação Drácon, que viraram réus após decisão do TJDFT, não foram afastados e continuarão exercendo suas funções na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Os deputados Celina Leão (PPS), Bispo Renato (PR), Cristiano Araújo (PSD), Raimundo Ribeiro (PPS) e Júlio César (PRB) são acusados de corrupção passiva.

Na sessão, a vice-procuradora-geral de Justiça, Selma Sauerbronn, destacou que a manutenção dos parlamentares em seus cargos representa uma ameaça à continuidade do processo. "Há indícios de que os denunciados utilizaram seus cargos políticos não só para obtenção de vantagem, mas também para a queima de provas. Dessa forma, o afastamento seria para garantir a dignidade do Legislativo local e em respeito ao eleitorado do Distrito Federal”

Desmembramento

O plenário decidiu pela manutenção do desmembramento da ação. Dessa maneira, os investigados que não têm foro privilegiado serão julgados pela Justiça de primeira instância. São os casos de Ricardo dos Santos, ex-diretor do Fundo de Saúde do DF; Alexandre Cerqueira, ex-secretário da Mesa Diretora da CLDF; e Valério Neves, ex-secretário-geral da Mesa Diretora.

Operação Drácon

A Operação Drácon foi deflagrada, pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), após a divulgação de áudios, feitos pela deputada distrital Liliane Roriz (PTB), em que os deputados réus negociam o destino de uma sobra parlamentar no valor de R$ 30 milhões.

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