Ação na Justiça

TJ manda para Justiça Eleitoral ação contra deputado por calúnia

Deputado é processado no Tribunal pelo prefeito de Chã Preta

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O Tribunal de Justiça de Alagoas decidiu remeter ao Tribunal Regional Eleitoral a ação por calúnia contra o deputado estadual Francisco Tenório (PMN). O desembargador relator, Otávio Praxedes, entendeu que o caso é de crime eleitoral. O voto foi acolhido por unanimidade, nesta terça (13).

A ação é movida pelo prefeito de Chã Preta (AL), Audálio Holanda, seu vice Maurício Holanda e a primeira-dama Margarida Holanda, acusam o deputado Francisco Tenório (PMN) de calúnia. É que, durante comício para a tentativa de reeleição da sua mulher, Rita Cerqueira Tenório, em 2012, o deputado afirmou que os Hollanda formariam uma "quadrilha/família" e que teriam desviado verbas públicas.

Não é a primeira vez que o deputado enfrenta problemas na Justiça. Francisco Tenório responde a quatro processos, que tramitam em segredo de Justiça. Em 2007, foi indiciado pela Polícia Federal no escândalo que desviou R$ 300 milhões da folha de pagamento da Assembleia Legislativa Estadual. Também foi indiciado por formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional.

Em março de 2012, Tenório era delegado de Acidentes de Trânsito da Capital, em Maceió, mas foi proibido de exercer o cargo por decisão da 17ª Vara Criminal da Capital, após sua prisão por assassinato. O parlamentar é acusadode haver assassinado há 15 anos o cabo da Polícia Militar José Gonçalves, em um posto de combustíveis no bairro da Serraria. A morte teria sido resultado de um consórcio entre deputados. 

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