Micro-ônibus

TJ afasta presidente de cooperativa investigada em esquema de propina

Polícia Civil investiga vista grossa na vistoria de veículos que fazem transporte público no DF

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) afastou a presidente da Cooperativa de Transportes do Distrito Federal (Cootarde), Marlene Francisca Alves Chagas, e mais sete gestores investigados por esquema de pagamento de propina. A Cootarde tem 150 micro-ônibus operando em cinco regiões do Distrito Federal.

Marlene foi presa pela Polícia Civil do DF durante a Operação Checklist, que apura o envolvimento de servidores do setor de fiscalização da Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa), parte da Secretaria de Mobilidade, que liberariam veículos que não poderiam circular por propina. A presidente da cooperativa já foi liberada após o cumprimento do prazo da prisão temporária.

A Justiça proibiu que a presidente e os outros sete gestores façam movimentações financiareis em nome da cooperativa. Eles também estão proibidos de irem até a sede da Cootarde, na Ceilândia.

Operação Checklist

A primeira fase da operação foi deflagrada em setembro deste ano, quando foram cumpridos 14 mandados de prisão temporária – em Vicente Pires, Recanto das Emas, Ceilândia, Samambaia, Park Way e Planaltina. Houveram também dois mandados de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão.

Já na segunda etapa, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária, no prazo de cinco dias, e um mandado de condução coercitiva, ou seja, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.

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