STJ concede liberdade a ex-integrante da 'Gangue Fardada'

Pode ser anulado o julgamento que, em 2009, condenou a 33 anos de prisão, o ex cabo da Polícia Militar Everaldo Pereira. Se o caso for julgado procedente pelo Tribunal de Justiça (STJ), o pedido de anulação do julgamento deve ser cumprido peloTribunal de Justiça de Alagoas.

Everaldo é acusado de integrar a extinta gangue fardada, apontada como a responsável por diversos crimes de homicídio em Alagoas, incluindo o assassinatto do delegado da Polícia Civil Ricardo Lessa, em 1993, irmão do ex-governador e deputado federal Ronaldo Lessa (PDT) e de seu motorista, Antenhor Carlota, em 1991.

A prisão

A polícia Civil de Alagoas, Everaldo morava em Santo André, São Paulo, onde foi descoberto em 2008, depois que sua filha, Eloá Pimentel, foi morta pelo namorado, após ser feita refém.

Temendo a prisão o ex-militar nem sequer compareceu ao enterro da filha. Ele passou mal após informar a morte da garota e precisou de atendimento médico quando foi flagrado pela imprensa nacional.

Everaldo foi preso em 2009, durante uma operação policial deflagrada no conjunto Eustáquio Gomes, localizado na parte alta da capital alagoana.