Carne adulterada

SP vai fiscalizar supermercados após 'Carne Fraca'

Vigilância Sanitária aguarda informações detalhadas do governo

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A Vigilância Sanitária do município de São Paulo aguarda informações detalhadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para dar início a ações de fiscalização em supermercados, açougues e outros comércios da capital paulista que possam estar comercializando carnes com adulterações como as flagradas na Operação Carne Fraca.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, tão logo receba do ministério os números dos lotes de alimentos com denúncia de adulteração identificadas pela investigação da Polícia Federal, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) do município “programará ações específicas com foco nos produtos e lotes em questão”.

A Covisa informou ainda que, independentemente das ações específicas relacionadas à Operação Carne Fraca, mantém as fiscalizações de rotina com o objetivo de verificar o cumprimento do Regulamento de Boas Práticas e de Controle de Condições Sanitárias e Técnicas no armazenamento e comércio de carnes pelos estabelecimentos.

A norma prevê que os açougues e supermercados também têm a responsabilidade de garantir a qualidade dos produtos comercializados. De acordo com o regulamento, os comércios devem verificar o padrão de identidade e qualidade dos produtos assim que os recebem. Eles devem observar ainda a integridade e legibilidade do rótulo, data de validade, número de registro no órgão oficial (quando obrigatório) e identificação de origem e temperatura dos alimentos perecíveis: para produtos congelados, no máximo a –12ºC (ou conforme a especificação do fabricante) e, para carnes e derivados resfriados crus, no máximo a 7ºC (ou conforme a especificação do fabricante).

A Vigilância Sanitária Estadual, vinculada à Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, também está em alerta para possíveis ações de fiscalização e análise de alimentos no território paulista. Embora realize prioritariamente vistorias relacionadas a comércio irregular, o órgão diz que está disponível caso seja acionado pelo Ministério da Agricultura para auxiliar na fiscalização local. (AE)

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